Funk - Bailes

Desvendado a História do funk do soul ao conhecido batidão!

Gerson King Combo,
um dos pioneiros do soul no Brasil
O funk ganhou espaço na mídia brasileira há pouco menos de uma década, embora sua história tenha quase trinta anos. O nascimento deste ritmo, como a de muitos outros no Brasil, está intimamente ligado aos Estados Unidos.

O pianista norte-americano Horace Silver, na década de 60, pode ser considerado o pai do funk. Silver uniu o jazz à soul music e começou a difundir a expressão "funk style". Nesta época, o funk ainda não tinha a sua principal característica: o swing. Foi com James Brown que o estilo tornou-se dançante e ganhou o mundo.

A soul music foi trazida ao Brasil por cantores como Gerson King Combo, que lançou em 1969 o disco Gerson Combo Brazilian Soul, com sucessos brasileiros como Asa Branca executados com a batida importada dos Estados Unidos. Tim Maia, Carlos Dafé e Tony Tornado também começaram a tocar sucessos do soul e adotaram a atitude e o estilo americanos do Black Power, fundando o movimento Black Rio. A grande musa da época era a paulistana Lady Zu.

Na década de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores.


Verônica Costa, a "Mãe Loura do Funk", é ícone da nova fase: sensual e purpurinada
O legítimo funk carioca - A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. Para os especialistas em música, o funk carioca não pode ser chamado de funk: é apenas uma derivação do Miami Bass.


A partir de 1989, quando os bailes começaram a atrair cada vez mais pessoas, foram lançadas músicas em português. As letras retratavam o cotidiano dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas. "Na época, o funk falava sobre as drogas, as armas, os comandos, mas artistas desta fase, como Claudinho e Buchecha, evoluíram para outros tipos de tema", afirma Ivo Meirelles, do Funk'n'Lata. Ao mesmo tempo que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos "lados", era agredido pela outra galera.

A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos, como o Carnaval baiano. A Furacão 2000 continua uma das principais equipes de som e produtoras do mercado e hoje tem, ao lado de Rômulo Costa, uma nova cara: Verônica, sua mulher, que se descreve como a "Mãe Loura do Funk, glamourosa e purpurinada". Creditos: Théo!

Funk Brasil tem seu estilo muito característico da música negra norte americana

O Funk Brasil tem seu estilo muito característico da música negra norte americana, desenvolvido pelos artistas como James Brown e por seus músicos especialmente Melvin Parker e Maceo.

O funk e melhor reconhecido pelo seu ritmo sincopado e pela densa linha de baixo; pelo ritmo das guitarras; pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Bar-Kays, ou os Cameo). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante, e a forte influência do jazz (como exemplos, as músicas de Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris e diversos outros).

Nota, o Blog Funk Brasil aumento o número de acesso em 35%, queria agradecer os leitores, porque sem eles não seriamos nada, muito obrigado. As palavra mais buscada para chegarem ao nosso site foram em conjunto com a palavra Funk foram essas: (Festa neorotico baixar letras de ouvir download fotos baile, cd gratis 2006 do pcc net downloads 100 literal y music hits online cd de grand railroad video antigo com radio musicas, www com videos de grand musica musicas brasil carioca fotos northern soul rick james download de baile, kiko dançando adriano gospel proibido gospel musica de sexo proibida do mc marcinho. Cd mix musicas como le gusta brasil do jeremias proibidao ninja do radio de www com br historia do sexo no músicas de bailes mp3 www tribo do sites de melody, total carioca sexo no baile proibido musica malha videos de www com mix mp3 de.) Obrigado Funkeiros, :P

Raica compra CD de funk em cameló


Raica de Oliveira, quem diria, é uma apaixonada pelo som de “preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado”, como diz um dos mais cantados hits do movimento funk carioca.

A modelo, namorada de Ronaldo, já foi escondida da mãe a um baile e, a última que ela aprontou, para aumentar sua coleção de CDs do gênero, foi comprar um 'proibidão' (bem pira. . .tão) no mais famoso camelódromo do Rio de Janeiro. Proibidão, na língua de funkeiro, se refere às letras que não são executadas em rádios.

“Foi em dezembro. Eu estava indo do Rio para Niterói, e, quando passei pela avenida Presidente Vargas, pedi ao motorista para dar uma paradinha no camelódromo da rua Uruguaiana. Lá, tinha um camelô que vendia os proibidões do funk. Esperei uns cinco minutos até ele pegar o CD, porque acho que, por medo da polícia, esses discos não ficam expostos. Quando o camelô voltou, queria me cobrar R$ 15. Pechinchei, até ele deixar por R$ 10”.

Para a felicidade de Raica, a modelo não foi reconhecida, caso contrário, seria difícil ela conseguir abatimento ou o preço normal ser apenas R$ 15. Com seu jeitão de garotona e distanciada de qualquer estrelismo, ela sorri e confessa:

“Não foi só o vendedor que não sabia quem eu era. Ninguém me reconheceu”, diz Raica, relembrando que, também no ano passado, foi a um baile funk no Castelo das Pedras, acompanhada do irmão Givago.

“Falei para a minha mãe que eu iria a uma boate comum, senão ela não deixava. Gosto muito de funk, tenho vários CDs na minha casa de Nova Iorque. Apesar de serem estilos diferentes, o samba que eu também gosto muito, e o funk têm a mesma origem, vêm do morro”.

Raica curte outros programinhas bem populares, como um pagodinho, futebol e feijoada, prato que, principalmente nessa época de Carnaval, não pode faltar à mesa dos cariocas.

“Já fui a pagodes, gosto do Revelação, do Só Pra Contrariar, do Zeca Pagodinho. Futebol eu não sou tão ligada, mas como meu time é o Botafogo e eu moro perto do Estádio Caio Martins, em Niterói, onde ele joga, assisto às partidas da janela do meu apartamento. Feijoada também eu me amarro. Só que não como carne vermelha. Aí pego os grãos de feijão, o caldinho e misturo com o arroz e a farofa”.

RJ cria e esquece lei que regulamenta os bailes funk

Uma nova lei aprovada em maio de 2000 para regulamentar os bailes funk até hoje não é cumprida. A afirmação é de Roberto de Carvalho, chefe de gabinete do deputado que presidiu a CPI do Funk, Alberto Brizola. Um exemplo simples de desrespeito à lei que trata dos bailes (nº 3410) é a falta de detectores de metais nas portarias dos clubes.

É obrigação dos diretores dos locais onde são realizadas as festas instalar estes aparelhos. O Terra, em visita a alguns dos maiores bailes cariocas, não encontrou os tais equipamentos. "O deputado entrou com uma representação no Judiciário pedindo o cumprimento da Lei do Funk", afirma Carvalho. "A lei está com o governador para ser colocada em prática e, até agora, nada", completa.

O promotor Romero Lyra, um dos principais participantes da CPI do Funk que resultou na lei, concorda que ela ainda é pouco aplicada. "A grande maioria dos bailes é clandestina", afirma Romero. A Lei do Funk, aprovada em maio de 2000, é resultado dos trabalhos da CPI na Assembléia do Rio de Janeiro que apurou as denúncias de violência, apologia ao crime e às drogas e pornografia no interior dos bailes. Os principais promotores do funk e as autoridades que denunciaram as irregularidades nos bailes foram chamados, entre outubro de 99 e maio de 2000 para prestar depoimento à CPI. Uma série de acusações foi levantada e cerca de 30 bailes foram interditados, mas poucas foram as novidades que saíram da comissão, exceto a lei.

A própria lei, apontada por alguns como uma das principais causas de redução da violência, contém, em seus artigos, alguns itens bastante polêmicos. A primeira questão levantada é justamente o fato de existir uma lei apenas para os bailes de músicas funk, que regulamenta desde como devem ser as portarias até o que pode e o que não pode ser tocado dentro da festa. E os demais bailes que acontecem no Rio de Janeiro, não são regulamentados por legislação nenhuma? "Para estes casos existe o Código Penal", explica o promotor.

Pornografia entre maiores de idade - Outro ponto polêmico é a proibição de erotismo e pornografia no interior dos bailes. O artigo que faz este veto, o quinto, não faz menção se a apologia ao sexo deve ser proibida apenas em bailes freqüentados por menores de 18 anos ou por pessoas de qualquer idade. "É uma questão de bom senso", afirma Romero Lyra, que logo depois admitiu uma contradição na lei, que, em tese, proíbe pornografia entre maiores de idade, mesmo não havendo restrições a esta prática pela lei comum. "É preciso entender que a lei foi feita por homens e tem pontos que podem ser melhorados", resumiu o promotor.

A CPI - Em outubro de 99, a chamada CPI do Funk começou a trabalhar na Assembléia Legislativa do Rio, investigando as ocorrências de violência, sexo e drogas que estariam acontecendo livremente pelos bailes cariocas. A principal denúncia foi justamente a violência, que estaria sendo incentivada através de músicas que faziam apologia ao crime, como, por exemplo, o Rap do Comando Vermelho, e a ocorrência dos corredores da morte, onde o baile era literalmente dividido por duas turmas inimigas e quem invadisse o território da outra era espancado, muitas vezes até a morte.

Hoje, é consenso entre as próprias autoridades que denunciaram a violência nos bailes funk que as agressões, em grande parte, cessaram e o tema das músicas mudou: do crime, as letras passaram a cantar o amor e, depois, o erotismo e o sexo. As acusações contra as festas, no entanto, continuam mas mudaram de tom: não são mais os corredores da morte que ocupam as páginas da imprensa, mas as "grávidas do funk" e a "dança das cadeiras". Se bem que, desta vez, até mesmo a maioria das autoridades desconhece, oficialmente, tais denúncias. Fonte: Site Terra!

Funk - Brasil

100% Funk
Mc Marcinho

(2x)
Vou cantar...laraia
E vou mais adiante
Diz pra mim o que seria de mim,
Se não fosse o funk.

Em cada estrada,
Em cada caminho
Me sinto tão longe
As vezes tão sozinho.

Levando meu som
Pras comunidades
Levando alegria
Amor e muita felicidade.

Agradeço a Deus
Por tudo que Ele me dá
Me dá alegria
De compor e de cantar.

(2x)
Vou cantar...laraia
E vou mais adiante
Diz pra mim o que seria de mim,
Se não fosse o funk

Seria apenas
Mais um cidadão
Perdido no mundo
Vivendo de ilusão

Mas corri atrás
Não esperei pelo destino
E a minha estante
Hoje está cheia de discos
É gratificante
Você poder escutar
Um fã te pedindo
Nunca deixe de cantar.

(3x)
Vou cantar...laraia
E vou mais adiante
Diz pra mim o que seria de mim,
Se não fosse o funk